Carta da semana - Decide

O medo de escutar o coração

O medo de escutar o coração…

Temos medo de escutar o coração porque sempre ouvimos dizer que nos magoamos por causa dele.

Mas será mesmo assim?

Será que não seriamos felizes se escutássemos o nosso coração?

O nosso coração diz tudo sem medo. Fala tudo o que não queremos enfrentar. Todas as decisões que não queremos tomar.

O nosso coração fala o que nós realmente desejamos. Dá-nos esperança, faz-nos sonhar.

Pede-nos para arriscar. Pede-nos para ser felizes ou tentar sê-lo.

Pede-nos para não nos acomodarmos. 

Para querermos mais. 

Para querermos ser felizes de verdade.

Pede-nos para lutar. 

Para sermos nós mesmos. 

Para rirmos, chorarmos… Para vivermos. Viver é tudo isso.

É rir, é chorar, é lutar… 

É sentir emoções. 

É ser vulnerável. 

É ser forte. 

É não desistir de sentir…

Carta da semana - Decide

O medo de pensar

Temos medo de ouvir os nossos pensamentos.

Os nossos pensamentos nem sempre estão de acordo com o que a sociedade decide que é correcto. Então temos medo deles. Temos medo de os ouvir. De os sentir.

Temos medo de sentir que somos loucos. Que alguém poderá ouvir os nossos pensamentos e considerar-nos loucos.

Temos medo de tudo que a nossa mente não consiga controlar.

Dos pensamentos persistentes que gritam na nossa cabeça. Aqueles que mais ignoramos porque consideramos que são incorrectos na sociedade em que vivemos.

Uns mais incorrectos que outros, mas o destino deles é o mesmo: serem ignorados.

Por isso nos distraímos a fazer coisas que nos ocupem a mente para não termos tempo para parar e pensar naquilo que não queremos pensar.

Por isso vivemos num ritmo frenético como se não houvesse tempo a perder. A agir mais e mais, a fazer mais e mais. A ultrapassar em quantidade de produto mais do que o necessário em larga escala. Tudo para manter a aparência de robot da sociedade.

Acabamos por entrar nesse ritmo e esquecemos de parar. Deixamos de sentir que precisamos parar para pensar. Estamos anestesiados e nem conseguimos no lembrar de como é pensar em condições.

Esquecemo-nos como é pensar visto que há muito que negamos essa faculdade.

Precisamos de mestres que nos ensinem a pensar.

Pensar, uma actividade inata de cada ser humano. Contudo esquecida.

E quando voltamos a começar a pensar o perigo espreita.

Os pensamentos começam a querer entrar de catadupa, um atrás do outro.

Sentimos novamente medo e fechamos a porta da mente novamente e decidimos que afinal não queremos pensar.

Porque pensar é desconfortável. 

Dá medo. 

E afinal não consideramos assim tão necessário pensar.

A sociedade já exige de nós tanto esforço físico e mental que pensar só por pensar é demasiado cansativo.

Colocamos de lado essa ideia.

Porque o medo está sempre à espreita e nada melhor para calar os pensamentos inconvenientes e o medo do que ocupar a mente e o corpo o máximo de tempo possível.

Contudo a decisão é sempre de cada indivíduo, de cada ser. 

Pensar ou recusar pensar.

Carta da semana - Decide

O medo das aparências

O medo das aparências. Ou o medo de não viver pelas aparências?

Num momento ou outro da nossa vida, uns mais que outros, nós vivemos pelas aparências.

Agimos e reagimos da forma que pensamos que as outras pessoas querem que nós o façamos. Seguimos as aparências. O que devemos aparentar para sermos aceites.

Seja nos relacionamentos, no trabalho, existem inúmeras situações em que agimos e reagimos para projectar uma determinada aparência.

Vivemos muitas vezes contidos em nós mesmos, escondidos dentro de nós mesmos com medo que o nosso Eu real não seja aceite. Não seja suficientemente bom.

Preferimos criar e projectar um Eu que é apenas uma leve sombra do nosso Eu real. Preferimos reprimir, esconder, iludir e colorir.

Por querermos seguir as aparências, quantas qualidades estarão escondidas? 

Quantos dons? 

Quantas habilidades? 

E tudo por medo de não ser aceite. 

Tudo por medo de não agir conforme as aparências.

Valerá a pena? Será isto viver? Será isto ser feliz?

Procure a resposta dentro de si mesmo.

Carta da Semana - Decide

O medo de decidir

O medo de decidir ou o adiar da decisão.      

Muitas vezes adiamos decisões até à última da hora.

Porque fazemos isso?

Porque temos medo de encarar a verdade. 

De encarar o que sentimos. De encarar o que as outras pessoas sentem e pensam.

Muitas vezes tomamos decisões por obrigação. 

Porque é correcto. 

Porque os outros acham correcto. 

Porque nós achamos que devemos ser correctos. 

Porque existe um padrão do que é correcto e não é permitido nenhum desvio. 

Nem curto nem longo.

E quem impõe esse padrão? Nós e os outros.

Impomos a nós mesmos e impomos aos outros.

Temos medo de não nos enquadrarmos.

De sermos colocados de lado.

De nos apontarem o dedo. De nos catalogarem.

De não fazermos parte.

De sermos considerados anormais. Fora da norma.

Temos medo de sobressair de uma forma considerada pouco normal.

Então pensamos de forma irracional que deixar a decisão para a última da hora vai tornar as coisas mais fáceis.

Por vezes só piora pois a cada dia que passa carregamos o peso de algo a decidir.

E acabamos muitas vezes por tomar uma decisão não com base no que sentimos e desejamos, ma sim com base naquilo que achamos que os outros aprovariam.

Vivemos com medo de não sermos aprovados. Temos comportamentos programados para serem aprovados pelos outros e também exigimos esses mesmos comportamentos dos outros. Cobramos uns aos outros.

Fazemos as coisas para agradar aos outros mesmo sentido que não é o que desejamos.

Mas será assim tão necessário manter esse padrão de comportamento? 

Esse padrão de decisões?

Não poderão existir outras respostas, outros comportamentos que nos façam felizes sem interferir com o bem-estar das outras pessoas?

Não poderemos abrir mais esse leque de atitudes e comportamentos?

Não estaremos a ser demasiado fechados a algo que não tem motivo de ser?

Se fosse assim tão normal agirmos em conformidade para agradar os outros, não nos sentiríamos obrigados a fazê-lo. 

E se há obrigação é sinal de que existem outras alternativas que nos fariam mais felizes.

Vivemos para agradar os outros ou para ser felizes?

Não podemos agradar os outros e a nós mesmos ao mesmo tempo? Ou a alguns dos outros.

Não podemos ser mais tolerantes? Mais abertos?

Será assim tão incorrecto?

Devemos ter medo?

                                       

Carta da semana ( 10 a 16 Setembro) - Decide

Carta da semana - Healer

O Poder de ajudar e curar outros

O poder de ajudar e curar outros advém da libertação do poder interior individual, do poder do perdão individual e da gratidão individual.

Só depois de nós mesmos começarmos o processo de libertação desse dom que é Amar, só depois de nos perdoarmos a nós mesmos e entendermos quem somos e agradecermos por sermos quem somos, teremos a capacidade de Amar o outro e consequentemente ajudá-lo e curá-lo.

Na sociedade de hoje em dia dificilmente conseguimos seguir este processo por etapas.

Tudo se envolve num emaranhado em que temos de fazer tudo ao mesmo tempo. Aprender a perdoar a nós mesmos e estar gratos por quem somos e simultaneamente ajudar o outro.

Mas nada é impossível para quem tem vontade de lutar.

Esta busca incessante por quem nós somos torna-se numa dinâmica em que à medida que nos vamos descobrindo, vamos descobrindo os outros.

À medida que vamos nos amando vamos aprendendo a amar os outros.

A perdoar a nós mesmos e aos outros.

Tudo acontece ao mesmo tempo de várias possíveis formas.

Aprendemos com os outros.

Todos ajudamos e somos ajudados em vários níveis.

Aprendemos e evoluímos juntos.

O importante é nunca esquecer que o Amor guia o universo em todo a sua força.

Continuemos a nossa caminhada para a libertação desse poder que está dentro de nós. O Poder de amar.

Quanto mais estivermos conscientes de quem somos, de que somos Amor, mais conscientes estaremos de que o outro também é Amor e que merece toda a nossa compreensão e perdão para com a etapa de vida onde se encontra.

Por vezes essas etapas são muito negras e aí está o trabalho mais duro. Dar Amor a essa pessoa em vez de virar costas ou responder-lhe com desprezo, raiva, tristeza.

Nunca devemos permitir que espelhemos o que a outra pessoa está a sentir quando não está a sentir Amor.

Se o fizermos, estaremos a fazer um reforço daquilo que ela pensa que é e mais dificilmente ela encontrará o Poder dentro de si pois não acreditará nele. Não o libertará e não se libertará.

Por isso temos de ter muita atenção às pessoas à nossa volta de forma a que sejamos agentes de ajuda e cura delas mesmas.

Não podemos ajudar toda as pessoas nem curar todas, mas podemos contribuir com o que podemos fazer. Todas as ajudas se acumulam fazendo uma soma.

Amor, compreensão, gratidão e perdão.

Carta da semana - Healer

O Poder da Gratidão

"O curador - Você tem o poder de ajudar e curar outros"

Qual é a verdadeira chave para a libertação do poder que guardamos dentro do nosso coração?

Qual é a chave para aceder ao poder do perdão?

A chave é a gratidão. A gratidão leva ao perdão e o perdão leva à libertação do poder que se encontra dentro de cada um de nós.

Simplesmente gratidão.

Precisamos recordar que nós não somos os nossos actos e atitudes. Nós podemos mudar os nossos actos e atitudes.

Vamos deixar cair essa capa das nossas costas. Essa capa que carrega os nossos actos e atitudes.

Vamos olhar no espelho e ver o nosso verdadeiro Eu. A nossa Alma...

É a única verdade que existe. 
Nós mesmos. 
Luz pura e Amor puro.

Tudo o resto são acessórios criados pela nossa mente.

Sejamos gratos pelo que somos.

Aceitemo-nos como somos e aceitemos quem somos e quem não somos.

Não somos actos. Não somos atitudes.

Somos muito mais que isso. 
Somos muito mais... 
Somos Luz e Amor.

E o Amor é grato. Então sejamos gratos pelo Amor que somos.

Sejamos gratos e esse Amor irá acordar e expandir-se dentro de nós.

Vai crescer, crescer, crescer até não poder mais ficar escondido dentro do nosso coração.

E aí o nosso poder irá libertar-se e seremos livres...

Seremos livres para Amar.

Amar a nós mesmos.

E quem se ama, é capaz de amar o Mundo!

Carta da semana - Healer

O Poder do Perdão

"O curador - Você tem o poder de ajudar e curar outros"

Como libertar o Poder perguntam vocês.

O Poder está adormecido dentro de cada um de nós e libertar-se-á quando nós libertamos o nosso coração para o Amor.

Mas para sabermos amar os outros teremos que amar primeiro a nós próprios.

E é aqui que o trabalho precisa ser feito em primeiro lugar. Do interior para o exterior.

Aceitação é o primeiro passo. A aceitação de quem somos e de quem sempre fomos.

A aceitação de que não são os nossos actos que nos definem.

Os actos nós podemos sempre alterar. Quem somos permanece intacto para sempre.

É esse conhecimento que temos de ter. Somos o que sempre fomos e sempre seremos.

A única coisa que muda são os nossos actos e atitudes.

Sendo assim teremos de aprender a por o perdão em prática connosco mesmos.

Perdoar os nossos actos. Perdoar as nossas atitudes.

Entender que isso nós podemos e devemos mudar se for para melhor.

Portanto chega de falta de amor por nós próprios. 

Não é a nós próprios que nos referimos quando não nos amamos.

É às nossas atitudes. É aos nossos actos.

E isso sempre poderemos mudar querendo.

Temos de ter a consciência que somos perfeitos, somos luz, somos Amor.

Sendo assim, não há nada para perdoar em relação a nós mesmos!

Precisamos sim de uma grande dose de perdão para nós mesmos para entendermos o que temos de perdoar.

Porque o nós mesmos se confunde com os nossos actos e atitudes.

Há que separar estes dois papéis e perdoar o segundo papel: actos e atitudes. Actos e atitudes.

O perdão a nós mesmos irá desbloquear o nosso coração.

Irá desbloquear todas as passagens interrompidas do nosso corpo e da nossa mente.

Irá inundar-nos com o Poder que possuímos dentro de nós.

Irá transbordar. Irá correr como um rio para o mar.

Irá se tornar infinito.

Irá transbordar de nós para o próximo.

Irá ser livre.

Irá ser energia pura.

Irá ser Amor.

Amor incondicional.

Irá ser Perdão e transformação do que existe para o que é de facto. Para o que sempre foi.

Nós sempre fomos, somos e seremos eternos.

Carta da semana - Healer

O Poder

"O curador - Você tem o poder de ajudar e curar outros"

Hoje vamos nos focar na palavra poder. 

O que é o poder que esta carta fala?

Poder é a capacidade de fazer. Poder antecede a acção. Acção é antecedida pela motivação.

Antes de pensarmos em ajudar os outros precisamos entender o outro. E antes de entender o outro precisamos entender a nós mesmos.

Precisamos nos conhecer. Conhecer esse poder que faz parte de nós e entendê-lo. A compreensão é o caminho para a motivação.

Nós temos o poder.

Conhecemos esse poder? Usamos esse poder connosco mesmos? Devemos em primeiro lugar conhecer esse poder, entendê-lo e usá-lo connosco mesmos antes de partir para ajudar os outros.

Não podemos ajudar os outros se não sabemos nos ajudar a nós mesmos.

Quando imagino o poder imagino algo como uma luz muito forte, uma explosão brilhante que parte do nosso coração e cresce, cresce, cresce para fora de nós mesmos.

Essa luz, esse poder, é Amor. Porque tudo é Amor. Toda a energia é Amor.

Se tudo é Amor precisamos poder aprender a nos amar a nós mesmos. Aceitar quem somos.

Amor é Poder. Então precisamos abrir o nosso coração para que esse Poder comece a crescer como uma fonte inesgotável.

Deixar esse poder nos envolver num manto doce e suave. Deixar que ele nos embale… Que cuide de nós. Que nos encha de amor em cada célula do nosso corpo. Porque se tudo é energia e se energia é Amor, nós somos Amor também.

Precisamos deixar que o nosso eu real surja.

Precisamos activar esse Poder que é Amor. E quando esse Poder for activado nós seremos Amor e sentiremos Amor por nós mesmos porque nós somos parte do Amor…

Esqueçam as mágoas, as tristezas e tudo mais. 

Está na hora de aceitar que podemos ser todas as possibilidades do universo, mas seremos sempre acima de tudo, Amor. 

Aceitação é o primeiro passo. 

Aceitação do que somos. 

Porque acima de tudo somos Amor, somos o Poder da Vida.

Carta da semana ( 3 a 9 Setembro) - Healer